“Quer que veja o óleo, chefe?” Essa é uma das perguntas mais ouvidas quando você para no posto de gasolina, não é mesmo?

Outra coisa bastante ouvida é a famosa “dica infalível” do frentista de como fazer o motor render mais, colocando um aditivo ou óleo diferente do utilizado habitualmente.

Por isso, reunimos aqui um guia com 5 dicas para que a hora de trocar o lubrificante do seu veículo não seja uma cilada. Afinal, o óleo do motor é um item fundamental para o bom funcionamento do automóvel e o motorista precisa ter atenção redobrada nos detalhes relacionados a essa troca.

De imediato, podemos afirmar que realizando a troca dentro dos prazos estabelecidos e utilizando os produtos certos e confiáveis,

você garante o bom funcionamento do motor e a durabilidade do carro.

Veja agora o que mais você precisa saber para não errar na hora da troca.

Fique atento aos prazos.

Em geral, o óleo do carro deve ser trocado a cada 5 mil ou 7 mil quilômetros. Essa variação existe devido ao tipo de óleo que o carro utiliza. Porém, se você não tiver atingido essa quilometragem em 6 meses, deverá trocar o óleo também.

Escolha qual tipo de óleo utilizar.

Quando a fábrica projeta o motor de um carro, ela leva em consideração qual é o melhor tipo de lubrificante para as peças. Portanto, o óleo mais indicado para o seu carro é aquele que consta no manual do proprietário.

Troque o filtro de óleo.

O filtro de óleo deve ser trocado todas as vezes em que ocorrer a substituição do lubrificante. Alguns profissionais podem sugerir que você troque o filtro a cada duas trocas de óleo, mas esse não é o procedimento correto.

O filtro de óleo é responsável por reter as impurezas que o lubrificante retira das peças do motor, portanto, ele tem a mesma data de validade do óleo.

Escolha uma oficina ou loja especializada.

Quando for trocar o óleo do seu carro, fique atento ao local que você vai escolher.

O mais indicado é confiar o serviço de troca a um autocenter ou loja especializada com boa reputação e confiável.

Normalmente, esses Centro Automotivos têm técnicos especializados e equipamentos com tecnologia avançada

que garantem qualidade total da troca.

Esteja atento ao nível do óleo.

Embora a recomendação seja para a troca a cada 5 ou 7 mil quilômetros, pode ocorrer um consumo de óleo nesse período.

Pequenos vazamentos, folga entre as peças ou uso severo do veículo podem levar o nível do óleo a baixar.

Para verificar, você deve escolher um local plano e, de preferência, fazer a medição com o veículo ainda frio. O ideal é que a verificação seja feita pela manhã, antes de dar a primeira partida do dia.

Se ligue na viscosidade.

Outro fator de atenção é a viscosidade do lubrificante, que deve ser a mesma recomendada pelo fabricante durante toda a vida útil.

Você já deve ter visto nas embalagens de óleo que há um número, a letra “W” e, em seguida, outro número, seguindo este padrão: 0W00. A letra “W” se refere a palavra em inglês Winter, que em português significa inverno. Esse número antes do W remete ao ponto de fluidez do óleo em temperaturas baixas e, quanto menor esse número, mais fluido ele será quando frio.

O segundo número de dois dígitos após o “W” é referente a norma SAE (Society of Automotive Engineers/EUA) e se refere a viscosidade do óleo em altas temperaturas. Assim, quanto mais alto esse número, mais viscoso o óleo será e mais proteção dará ao motor. O mercado de veículos leves costuma usar os seguintes tipos de viscosidade de óleo de motor:

0W-20; 5W-30; 5W-40;10W-40; 20W-50.

Troca em carro automático.

Os carros com câmbio manual também trazem óleo dentro da transmissão. Mas trata-se de um lubrificante de longa duração, que só é substituído em caso de manutenção. Mas o mesmo não acontece com as caixas automáticas.

No câmbio automático convencional ou do tipo CVT, dependendo do fabricante do veículo, pode ser recomendada a troca do lubrificante. Para saber qual a maneira recomendada para o seu veículo, consulte o manual do proprietário.

Siga essas dicas simples e evite ter problemas com a troca de óleo, algo que ninguém quer ter não é mesmo?